WGSN apresentou os próximos caminhos para o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos até 2024.
O descanso, o bem-estar e até a preguiça: essas serão algumas das práticas de autocuidado prioritárias na rotina das pessoas até 2024. Até lá, o mercado de cuidados pessoais e da beleza vai ultrapassar o limite físico e transitar pela chamada realidade fluida do metaverso.
Será inegociável para os consumidores que as marcas apoiem causas como a diversidade e abordem com clareza a crise climática. Esses foram alguns dos insights abordados na Semana Abihpec de Mercado 2022, uma realização da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Uma das principais tendências mapeadas pela WGSN é que, até 2024, as empresas adotem uma abordagem chamada de ‘capitalismo regenerativo’, onde as marcas visem, além de reduzir o impacto, reparar danos ambientais provocados pelas suas atividades industriais, praticando uma produção restaurativa da natureza.
A adoção de boas práticas, levando em conta o respeito às pessoas, a natureza e a cultura deverá estar presente em toda cadeia produtiva. Influenciado pela pandemia e pela crise climática, o consumidor passou a ser mais sensível ao conceito de coletividade. Também influenciadas pelas demandas de nicho, as narrativas, até então dominantes no universo da moda e da beleza, passarão por transformações definitivas e mais vozes deverão ser ouvidas.
Outra tendência apontada pela WGSN é que, até 2024, a cultura da pressa perca cada vez mais espaço, tirando o trabalho do centro da vida das pessoas e tornando o descanso e o bem-estar propulsores-chave do consumo. Ou seja, o investimento em produtos e experiências que acalmem e ajudem a eliminar o cansaço serão essenciais para as marcas. A tendência leva também a um conceito chamado ‘beleza preguiçosa’, onde as fórmulas e os formatos multifuncionais dos produtos ajudarão o público a aproveitar ao máximo o tempo dedicado à sua rotina de cuidados.